domingo, 25 de julho de 2010

TATOO NÃO É BIZARRICE

Que coisa de mais mau gosto. Zapeando a TV agora há pouco dou de cara com uns loucos cheios de tatuagens num desses programas da TV aberta. Sei lá qual o foco do programa (não perdi meu tempo tentando descobrir). Só sei que tinha um monte de gente bizarra, com um monte de tatoos, piercings, alargadores e afins. Estava comendo e de repente dou de cara com a imagem de uma língua bifurcada. Fala sério, que nojo! Enfim, cada um é cada um e tem o direito de fazer o que bem entende com o próprio corpo.

Porra, tem tanta gente com tatuagens bacanas, bem feitas, mas que não são lembradas na hora de montar um programa desses. Os produtores sempre vão atrás de gente feia, com tatoos feias e bizarras. Isso me irrita profundamente. Tudo bem, já disse, as pessoas podem fazer o que quiserem o com o corpo, mas vamos explorar todos os lados da tatuagem, do body piercing e outros "acessórios" corporal. Vamos mostrar que tatoo pode ser bacana, porque ela é bacana.

Adooooooro tatoos, tanto que tenho uma, pequena, mas tenho. Tatoo é arte, é um troço bacana e, por isso, não entendo essa mania dos programas de televisão de sempre abordar o tema de forma bizarra.

(foto Samuel Shuna)

Mas quando o “nego” tem a sacada consegue pensar no assunto de maneira criativa e inteligente. Foi o que aconteceu na revista da Folha da semana passada. Os caras fizeram uma matéria bem legal unindo tatoo e gastronomia. É, eles entrevistaram chefs de cozinha muuuuuito tatuados e contaram um pouco da história de cada uma delas. Achei super interessante. Primeiro porque gosto da arte que envolve a tatuagem. É tatuagem – desde que bem feita – é pura arte. Por outro lado, como boa jornalista que sou adooooro histórias (por isso gosto de assistir Miami Ink, é muito legal ver os caras tatuando as pessoas enquanto elas contam suas histórias). Foi bem bacana ver desenhado no braço de um dos chefs o primeiro fogão que ele ganhou. Outro tatuou nos dedos – como num momento Ozzy – desenhos de sanduiches, pedaços de pizzas, salgadinhos e outras coisinhas gostosas. Do caraleo. Sensacional, adorei a matéria!

A vontade de fazer uma tatoo despertou muito cedo em mim, mas só consegui fazer a minha primeira (e até agora a única) em janeiro de 1991. Já era maior de idade e ninguém mais poderia me dizer o que fazer ou não com o meu corpo, com a minha vida. Tinha acabado de voltar do Rio de Janeiro onde fui assistir o show do Guns no Rock in Rio II. Voltei mais louca do que nunca e fui fazer a tattozinha.

Não sou uma figura que fecharia o braço com tatuagens. Não combina comigo, não tem nada a ver. Sou do tipo que faria várias tatoos pequenas pelo corpo. Prefiro assim. Já faz tempo que venho falando que quero fazer mais tatoos. É muito legal. Quero também dar um jeito na minha. Ela já está muito velhinha e, portanto, precisando de reparos.

Sexta-feira, enquanto seguia as recomendações que estão no post anterior a este, conversava com um amigo - barman e tatuador - e mencionei a minha vontade de fazer novas tatoos. Acho que agora vai!...rs Já estou até definindo os desenhos. Para começar quero fazer as três claves. A de sol, fá e dó, a mais intrigante das claves. Encontrei nesses símbolos musicais uma maneira de materializar o meu amor pela musica. Depois quero fazer outras, talvez outros símbolos, as rosas com toque tribal. Sei lá, são tantas as opções, quando chegar a hora eu vejo...

2 comentários:

  1. amei...sabe né? hahah
    eu já estou com os desenhos das minhas próximas 3. Todas ao mesmo tempo, na mesma sessão.
    ;)
    amo seu blog!

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  2. Adorei o seu post!!!!!!! A abordagem da tatoo como algo de marginais (no sentido real da palavra, de estar à margem)é recorrente e sempre coloca os tatuados como aberrações... Mas eu tb não to nem aí e adooooro!! Tb adorei os desenhos que vc escolheu para fazer as suas... quando estiverem prontas, quero ver...:)

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