domingo, 3 de abril de 2011

OLE, OLE, OLE, OLE OZZY, OZZY!

Ontem foi dia de festa. Foi dia de Ozzy. O Príncipe das Trevas se apresentou na Arena Anhembi para uma multidão de fãs que mesmo debaixo da forte chuva não desanimou. Afinal, somos metaleiros e apaixonados pelo Ozzy. Com chuva ou sem chuva o show foi incrível. Ele é perfeito, maravilhoso.

Tem algumas coisas na vida que são difíceis de explicar. Ozzy é uma delas. Não sei explicar o que ele e a musica que ele faz significam para mim. É muito tempo de adoração. Já chorei muito, já me diverti, já sonhei ao som desta voz única.

Fui ao show com cinco amigos, mas fiquei sozinha. Quer dizer, fiquei sem eles, porque na grade já fui fazendo amigos e até ganhei um chifrinho ilumidado da colega. Ah, melhor assim, cada um fazendo o que quer sem neuras. Uns queriam ficar mais distante da grade, pois acham que tem empurra-empurra e não ficariam confortáveis. Outros queriam ficar mais próximo do bar, mas eu queria ficar na grade. Queria ver e ouvir meu ídolo de perto. Era importante estar próxima dele. E assim foi. Mais uma vez me fui para grade para tentar estar o mais perto possível do meu ídolo.

Essa relação fã ídolo é muito maluca. Não sei se isso acontece só com a galera do metal. A nossa relação com eles vai muito alem da questão física (tudo bem que sempre achei o Ozzy um gostoso, ele era lindo e continua lindo para mim). Não sei explicar. As meninas que curtem outro tipo de som ficam histéricas, gritam, choram se descabelam gritando: lindo, lindo, lindo. Com a gente não é assim. Gritamos: Ozzy! Ozzy! Ozzy! Num delírio de respeito e admiração por tudo que ele representa ao estilo que tanto amamos.

Entendam: não estou desmerecendo outros artistas, outros gêneros musicais e seus fãs. Estou tentando explicar o que um cara como o Ozzy significa para o mundo metaleiro. As pessoas enlouquecidas se curvavam diante do ídolo. É lindo e emocionante!

Ontem ele não estava brincando em “serviço”. Já chegou chegando e mandando, logo de cara, BARK AT THE MOOM. Na seqüência veio a novíssima LET ME HEAR YOU SCREAM e para matar a galera ele segue com MR. CROWLEY! Puta que pariu, o povo alucinou. Não deu para conter as lagrimas. Se elas ameaçaram cair quando ele entrou no palco, em Mr. Crowley elas tomaram conta do meu rosto (não só do meu, eu garanto). Mas no geral, o setlist foi perfeito, apesar de que eu não ia ficar nada triste se tivesse mais do Scream, mas foi ótimo.

No final o Jamanta perguntou: teve um momento “orgásmico”? Lógico, Mr. Crowley, sem duvidas. Ele completa: pode crer, o meu também. Foi alucinante!

O show todo fiquei com os olhos fixos nele. Incrível! Foi uma viagem no tempo! Lembrei-me de tanta coisa. Mesmo os momentos mais tristes e difíceis que tiverem Ozzy na trilha sonora, foram lembrados de maneira carinhosa e muito mais madura (essa é a vantagem do avanço da idade).


(Depois eu continuo)

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