quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cabelos marcados

Férias é sempre muito bom. Mesmo quando temos a possibilidade de viajar. Esse ano foi assim. Passei 30 dias em casa. Mas foi ótimo. Coloquei a casa em ordem. Li, dormi, descansei.

Noveleira de carteirinha desde criança, aproveitei o tempo livre para assistir Paraiso, a novela das seis horas da Globo. Sucesso na década de 80 - a primeira versão do folhetim foi ao ar em 1982 - conta a história de Zeca, o filho do diabo que se apaixona por uma santa.

A novela é muito boa, divertida e tem alavancado o Ibope no horário. Mas entre todos os bons personagens, o destaque fica para Mariana, a mãe da tal santa, brilhantemente interpretada pela atriz Cássia Kiss. Sensacional no papel de beata, ela da um show.

Esses dias estava assistindo a novela e ao ver Cássia no vídeo me lembrei do primeiro papel dela em telenovela. Isso foi em 1988, quando atriz viveu a personagem Leila, em Vale Tudo, de Gilberto Braga. Linda, jovem e com aquele cabelo M A R A V I L H O S O, Leila ficou incumbida de assassinar a maior vilã de todos os tempos, Odete Roitmann. Memorável na interpretação de Beatriz Segal.

Não há o que falar sobre Gilberto Braga. Para mim ele é e sempre será o nosso melhor autor. Em Vale Tudo, Braga foi perfeito do inicio ao fim. Quem não se lembra de Maria de Fátima? Vivida por Glória Pires, era uma personagem forte, ambiciosa e sem escrúpulos que passava a pena em qualquer um, inclusive na mãe, interpretada por Regina Duarte. Com textos e cenas fortíssimas para a época, Vale Tudo é a típica novela difícil de se esquecer.




Mas voltando a Cássia Kiss da época de Vale Tudo... que cabelo era aquele? Comprido. Escuro. Liso e fio reto, era de matar de inveja até Ian Astbury, vocalista dos The Cult. Não, acho que não. Sei lá, o pareo era duro.

Sempre louca por cabelos lisos e compridos, não acreditei quando vi o cabelo do Ian pela primeira vez. Foi no vídeo de Fire Woman, gravado durante um show. Ele estava lindo. Todo de preto, com o cabelo mais liso e preto do que nunca e usava o famoso chapéu preto com a caveira. A cabeleira dele fez muito sucesso entre os jovens roqueiros daquela época. Mas era bonito mesmo!

Como tantos outros cabeludos do mundo do rock, Ian acabou passando a tesoura naquela maravilha. Ficou bom também, mas ele nunca mais foi o mesmo. Cada vez que olho para ele, acho que está faltando alguma coisa....rs

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