Enfim, o amigo DJ curte mesmo é MPB, nada a ver comigo, que, como todos sabem, tenho uma pegada totalmente roqueira. Mas não importa qual a pegada da balada, musica é sempre musica e na companhia dos amigos fica ainda melhor.
Ahhhhh, mas o melhor da festa, como sempre, acontece do meio para o final. Casa mais vazia, agora só restam mesmo os amigos e ai é hora de rolar de tudo. E eu pergunto, qual o som faz a cabeça da rapaziada "fim de Festa"? Lógico, o som dos anos 80, é claro. Moçadinha e tiazinhas como eu se acabavam ao som de Música Urbana, do Capital Inicial, ou Timidez, do Biquini Cavadão. Eu ainda pedi Plebe e Ira, mas não rolou. Finis Africae, Zero e coisas do tipo nem me atrevi a pedir (rs). OK! Ok! não posso reclamar, eles tocaram coisas que me fizeram voltar ao tempo, e com um choppinho a mais então, a "viagem" foi maravilhosa.
Alguém se lembra o que aconteceu no cenário musical desse pais quando o Capital lançou Musica Urbana? A molecadinha da época, simplesmente enlouqueceu. O que era aquilo? Passava os dias em frente a TV na esperança de ver o videoclip deles (era assim que se chamava os videos naquela época), em um dos vários programas do genero que existiam na época. Quem se lembra do Sergio Tastaldi e o seu "Clip Trip", com o Capivara, na TV Gazeta? ou o Serginho Caffe apresentando o Programa Super Special na TV Bandeirantes? Nossa, era muito bom. Ambos os programas eram diários, um no inicio da noite e o na hora almoço, repectivamente. Nossa, mas o melhor de todos era o semanal Som Pop, apresentado pelo Kid Vinil na TV Cultura, era exibido aos domingos. Quem se lembra disso?
Foi no Super Special que vi e ouvi pela primeira vez Severina, do The Mission. O vocalista e guitarrista da banda, Wayne Hussey era integrante de uma outra importante banda inglesa da época, o The Sisters of Mercy. Alguém se lembra disso? Nossa, eu fiquei enlouquecida por eles, pelo Mission. Na época desse sucesso todo, os caras vieram para o Brasil e se apresentaram três dias no Projeto SP. Se eu fui? Não só fui, como fui os três dias e na ultima apresentação eu ainda arrastei o meu pai para a Barra Funda (a casa fica lá). Era uma tentativa de fazê-lo entender o que é o rock e assim amenizar a encheção de saco...rs. Lembro-me como se fosse hj a cara dele no meio daqueles malucos todos. Ele curtiu, mas dias depois voltou a neurose. Ok. sem problemas... faz parte!
Para matar as saudades, achei um trechinho do programa...
Affff, viajei de novo. Mas voltando ao evento do DJ amigo...Quando ouvi os primeiros acordes de Timidez, pirei. Nesse momento fechei meus olhos, comecei a cantar e fui para longe, bem longe. Quando me dei conta estava lá, em plena adolescência, chorando pelo primeiro amor perdido, pelo difícil convívio com os pais, etc. Enfim, como a gente sofre nessa fase da vida, misericórdia! tudo é o fim do mundo. Porém, depois que passa ficam as boas lembranças de um periodo que sofremos pro tudo, e pior, sem saber por que. Pena que só conseguimos compreender o quanto tudo isso é maravilhoso anos depois. Ai já era!
Acho que meu texto hj está um pouco confuso. Não esquentem, estou em casa, catracada com uma garrafa de Malbec, portanto, peço a todos, paciência...rs. Brincadeiras a parte, me deu uma vontade louca de sair escrevendo e assim eu fiz, amanhã dou uma olhada e, se for preciso, dou um jeito no texto para, pelo menos, deixa-lo com uma sequência mais lógica. Afinal, não quero enlouquecer ninguém. Quero apenas conversar, falar sobre música, música boa, pois isso é uma das melhores coisas da vida... Música, amigos e é claro.... Amor!
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