sexta-feira, 31 de julho de 2009

Nossa, faz tempo que não passo por aqui. Mas aconteceram tantas coisas que confesso: desanimei de tudo! Mas aos poucos a vida volta ao normal e a vontade de escrever vem retomando seu espaço.

Minha ultima postagem foi no dia 11 de junho. Véspera da minha volta ao trabalho e do dia dos namorados (o que quando se está sozinho e apaixonado não é muito agradável...rs). Porém não foi a distância da pessoa amada o motivo principal do meu "bode".

Na sexta, dia 12, acordei feliz por voltar ao trabalho. Tudo bem, férias é ótimo, sonhamos o ano inteiro com a chegada desse momento, mas trabalhar também é maravilhoso, faz falta e eu já estava assim, com muita saudade da agitação nossa de cada dia, dos meus amigos, enfim, da rotina que tanto reclamamos. Mas no fundo, no fundo eu sabia que aquela sexta-feira seria decisiva na minha vida. Cheguei na redação às 12h00, uma hora antes do meu horário, pois queria ver meus amigos, conversar com todos eles e não queria que essa minha "social" atrapalhasse meu trabalho. Estava indo tudo bem, mas eu sabia que aquele lugar não me pertencia mais. De alguma forma senti que não fazia mais parte daquilo. E umas duas horas mais tarde veio a confirmação: FUI DEMITIDA!.
Foi difícil. Mas graças a Deus e aos amigos de plantão, fiquei apenas uma semana parada, pois logo pintou um freela e aqui estou eu, aprendendo coisas novas, conhecendo um monte de gente bacana e, o mais importante, estou crescendo profisiionalmente.

E nesse meio tempo aconteceram tantas coisas! Foi confirmado o show do Infrmation Society; Depeche confirmou os shows no Brasil e já cancelou; Twisted Sister confirmou a passagem por aqui em novembro; ACDC tbm (haja grana, dois mega shows no mesmo mês!) Metallica confirou que vem em 2010; Menudo anunciou uma nova turne... ufa! Mas agora o negócio é correr atrás do prejuizo e colocar a vida musical em dia!
E por falar na passagem do Information Society pelo Brasil, hoje saiu uma matéria de meia pagina no JT. Sensacional! O show será no próximo dia 12, uma quarta-feira, a partir das 21h no Via Funchal. (leia a matéria no final deste post e para quem quiser saber mais sobre a banda, acesse: http://www.insoc.com.br/).
Não da para perder! O show dos caras é muito bom, pelo menos era. No final dos anos 80, mais precisamente em 1989 (se não estiver loka), eles passsaram por aqui e fizeram um show inesquecivel no ginásio do Ibirapuera. Se eu estava lá? Lógico, não perderia por nada. Era a banda do momento. Ouviamos IS o tempo todo. Na época estudava no Colegio Objetivo, em Santo Amaro, e me lembro que ficavamos no pátio ouvindo Repetition. Maravilhoso! Bons tempos aqueles!
Se vou de novo? Lógico. Não perderia por nada, de novo! Ainda mais sabendo que este show faz parte de um projeto saudosista da banda. Os caras devem tocar tudo que nós, fãs das antigas, gostaríamos de ouvir. Como, por exemplo, a romântica Repetition.

Information Society vem ao Brasil para turnê saudosista

O desafio é simples. Comece a cantarolar a música "Think", do Information Society, em uma roda de amigos e perceba como ela gruda na cabeça de todos eles. A canção esteve nas principais FMs do Brasil na virada dos anos 80 para os 90. O trio que trajava vestes pretas e contava com um vocalista que andava de patins pelo palco transformou-se em um fenômeno. "How Long", "Peace & Love Inc", "Running", "Repetition" e "Whats on Your Mind" eram outras canções que também reinavam por aqui.
Após idas e vindas, o grupo volta ao Brasil para uma turnê pra lá de saudosista. Serão cinco apresentações, começando nesta sexta-feira no Rio de Janeiro. Depois, o trio formado por Paul Robb (o do patins), Kurt Harland e James Cassidy voa para Belo Horizonte, São Paulo, Ribeirão Preto e Curitiba. Na capital paulista, a banda vai se apresentar no dia 12 de agosto, no Via Funchal.
Volta aos palcos
O grupo resolveu terminar em 1993, dois anos depois do maior momento de sua carreira, o show no Rock In Rio 2, no Maracanã, para 135 mil pessoas. O retorno aconteceu em 2007 com o desconhecido álbum "Synthesizer". O Brasil, país onde a banda fez mais sucesso, não se interessou pelo lançamento. ?Precisávamos ter esse álbum lançado no Brasil. Como isso aconteceu agora, pudemos voltar para aí?, justifica James Cassidy, um dos membros fundadores do grupo.
Foi por aqui que a banda teve seus maiores momentos. Durante 1989 e 1991, ela esteve quatro vezes no País. Tocou em mais de 20 cidades do norte ao sul. ?Lembro de ter tocado em Belém, Recife, Salvador e até Manaus. Era uma loucura?, diz Cassidy.
Hoje, bem mais velhos, um dos pais do tecnopop aparece nas fotos de divulgação sempre com máscaras cobrindo o rosto. Seria uma maneira de esconder as rugas e o envelhecimento? ?Não estamos tão velhos assim?, gargalha Cassidy. ?É a mesma maneira que tocávamos no começo da carreira, quando ainda tínhamos um som mais punk e electro. Mas na verdade, quem vai decidir mesmo se estamos bem ou não é o público brasileiro.? A decisão está nas suas mãos. As informações são do Jornal da Tarde.
Information Society
Via Funchal. Rua Funchal, 65, Vila Olímpia - Tel. (011) 2198-7718.
Dia 12 de agosto, às 21h30. De R$ 140 a R$ 200. Classificação: 12 anos.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Os 80 sempre presente!

E São Paulo recebeu mais uma importante banda dos anos 80. Os Inocentes se apresentaram ontem no CB Bar, na Barra funda. Com um precinho bem mais atraente, até dava para ir, mas nem tava afim.
Todo mundo sabe que rock não brilhou sozinho na década de 80. O Punk nacional foi de extrema importância para a mudança e a evolução do cenário musical deste país. Tudo bem que eu nunca morri de amores pelo genero, mas tenho que reconhecer o que ele representou para o nosso crescimento musical.
Foram vários os nomes importantes. Replicantes (quem não se lembra de Surfista Calhorda?), Cólera, Garotos Podres, enfim, uma série de bandas se destacaram, mas eu acredito que os Inocentes tiveram um papel diferenciado nisso tudo. Tanto que, passados mais de 20 anos, os caras ainda estão por ai, tocando e fazendo a alegria da rapaziada.

Conhecida como o Hino Punk Nacional Brasileiro, Pátria Amada, foi o maior sucesso deles. Adorava! Como a maioria das musicas da época, a letra era forte e constestadora.
Pátria Amada
Inocentes

Pátria Amada, é pra você esta canção D
esesperada, canção de desilusão
Não há mais nada entre eu e você
Eu fui traído e não fiz por merecer
Pátria Amada, cantei hinos em seu louvor
Mas tudo o que fiz de nada adiantou
Na boca amarga ainda resta esse perdão
Pátria Amada, é pra você esta canção
Desesperada, canção de desilusão
Não há mais nada entre eu e você
Eu fui traído e não fiz por merecer
Pátria Amada, cantei hinos em seu louvor
Mas tudo o que fiz de nada adiantou
Na boca amarga ainda resta esse perdão
Que diz pra morrer por ti e não importa a razão
Pátria Amada, como pude acreditar
Em palavras vazias e promessas soltas no ar
Pátria Amada, você me decepcionou
Quando eu lhe pedi justiça você me negou
Pátria Amada
Pátria Amada, de quem você é afinal
É do povo nas ruas ?
Ou do Congresso Nacional
Pátria Amada, idolatrada, salve,salve quem puder

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Cabelos marcados

Férias é sempre muito bom. Mesmo quando temos a possibilidade de viajar. Esse ano foi assim. Passei 30 dias em casa. Mas foi ótimo. Coloquei a casa em ordem. Li, dormi, descansei.

Noveleira de carteirinha desde criança, aproveitei o tempo livre para assistir Paraiso, a novela das seis horas da Globo. Sucesso na década de 80 - a primeira versão do folhetim foi ao ar em 1982 - conta a história de Zeca, o filho do diabo que se apaixona por uma santa.

A novela é muito boa, divertida e tem alavancado o Ibope no horário. Mas entre todos os bons personagens, o destaque fica para Mariana, a mãe da tal santa, brilhantemente interpretada pela atriz Cássia Kiss. Sensacional no papel de beata, ela da um show.

Esses dias estava assistindo a novela e ao ver Cássia no vídeo me lembrei do primeiro papel dela em telenovela. Isso foi em 1988, quando atriz viveu a personagem Leila, em Vale Tudo, de Gilberto Braga. Linda, jovem e com aquele cabelo M A R A V I L H O S O, Leila ficou incumbida de assassinar a maior vilã de todos os tempos, Odete Roitmann. Memorável na interpretação de Beatriz Segal.

Não há o que falar sobre Gilberto Braga. Para mim ele é e sempre será o nosso melhor autor. Em Vale Tudo, Braga foi perfeito do inicio ao fim. Quem não se lembra de Maria de Fátima? Vivida por Glória Pires, era uma personagem forte, ambiciosa e sem escrúpulos que passava a pena em qualquer um, inclusive na mãe, interpretada por Regina Duarte. Com textos e cenas fortíssimas para a época, Vale Tudo é a típica novela difícil de se esquecer.




Mas voltando a Cássia Kiss da época de Vale Tudo... que cabelo era aquele? Comprido. Escuro. Liso e fio reto, era de matar de inveja até Ian Astbury, vocalista dos The Cult. Não, acho que não. Sei lá, o pareo era duro.

Sempre louca por cabelos lisos e compridos, não acreditei quando vi o cabelo do Ian pela primeira vez. Foi no vídeo de Fire Woman, gravado durante um show. Ele estava lindo. Todo de preto, com o cabelo mais liso e preto do que nunca e usava o famoso chapéu preto com a caveira. A cabeleira dele fez muito sucesso entre os jovens roqueiros daquela época. Mas era bonito mesmo!

Como tantos outros cabeludos do mundo do rock, Ian acabou passando a tesoura naquela maravilha. Ficou bom também, mas ele nunca mais foi o mesmo. Cada vez que olho para ele, acho que está faltando alguma coisa....rs

terça-feira, 9 de junho de 2009

O amor pode tudo, sempre!


Um amigo me mandou esse link por msn. Comecei a ver e fiquei apreensiva. Conforme a história se desenvolvia aumentava a minha tensão, pois tinha certeza que o final do leão seria trágico. Pensei que ele pudesse ser caçado, morto, enfim... A gente sabe que pode esperar as piores coisas do ser humano.

Ao mesmo tempo me emcionava e chorava, chorava muito. No final estava aos prantos e fiquei "xingando" meu amigo, por me mandar um video tão lindo que me fez chorar muito. Acho que falar qualquer coisa a mais sobre essa história é totalmente desnecessária.

Sei que isso não tem nada a ver com o blog, mas gostei tanto do video que senti vontade de mostrar para todo mundo. Espero que gostem!

Metallica no Brasil, mas só em 2010

E finalmente foi confirmada a passagem do Metallica pelo Brasil durante a turne Death Magnetic. Alguns amigos já vinham comentando o fato, porém ainda não tinha lido nenhuma notícia concreta. Mas hoje aconteceu. Saiu uma notinha no JT sobre os possíveis shows.

Veja a nota: Metallica vai fazer shows no Brasil em janeiro de 2010
http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art384741,0.htm

SÃO PAULO - O Metallica virá ao Brasil em janeiro de 2010, com a turnê do disco Death Magnetic, de acordo com informações da Universal Music Brasil divulgadas ontem. Em comunicado, a gravadora ainda anunciou que o novo disco da banda norte-americana, lançado no final de 2008, já ultrapassou a marca de 30 mil unidades vendidas no País. ?O Metallica é, mais uma vez, ouro no Brasil?, diz a mensagem. As datas das apresentações não foram divulgadas. Nesta semana, a banda grava DVD na Cidade do México. O último show da banda no País foi em 1999. Em 2003, o Metallica realizaria shows em São Paulo e Rio, mas problemas de saúde levaram ao cancelamento das apresentações. As informações são do Jornal da Tarde.

Bom. Muito bom. Não tem o que falar deles, os caras são perfeitos. Com certeza é a minha banda preferida. Se os shows realmente forem confirmados, começaremos o ano muito bem (rs).

Sinceramente eu espero que os organizadores façam a coisa de maneira decente. Não vai dar para encarar mais um show do Metallica (e de nenhuma outra banda) no Anhembi. O lugar não serve para shows, será que ninguém percebeu isso ainda? O ultimo show do Metallica no Brasil foi lá - FOI UMA BOSTA. O Whitesnack, tbm foi lá - OUTRA BOSTA. O Kiss este ano foi lá - MAIS UMA BOSTA. Mas infelizmente esses não foram os unico shows realizados lá, teve muitos outros. Falei desses porque foram os shows que eu fui, mas quem foi nos outros também reclamou. Lógico, vai reclamar mesmo, pois o Anhembi não é o local ideal para esse tipo de evento.
Começando pela distância, tudo no Anhembi é ruim. Lembro-me que no show do Whitesnack, marcado durante a semana, cheguei super atrasada e perdi boa parte do show. O som, como todo show realizado lá, estava um lixo. Em casa eu consego mais qualidade e mais volume.

No show do Kiss, não foi diferente. Marcado numa quinta-feira, precisei mudar o horário no trabalho, sair super cedo de casa, enfrentar o trânsito caótico de Sâo Paulo, para ver um show de longe com um som de MERDA. Tava todo mundo puto, e com razão. Os caras demoraram 10 anos para voltar e quando voltam é essa porcaria. Os fãs pagam caro pelos ingressos e ainda não saem satisfeitos.

Tudo bem que fã que é fã paga o preço que for e não reclama. É isso mesmo. Paguei para ver Metallica; morri com 350 paus para ver o Ozzy; com 170 para ver o Kiss, enfim, se gosto mesmo dos caras dou um jeito para ir. O alto preço dos ingressos não é o mais grave. Grave é você pagar caro por algo tão sem qualidade.

Se confirmada a passagem deles por aqui espero sinceramente que os shows sejam realizados em lugares apropriados e de preferência com uma ÓTIMA acústica.

Depois do desabafo... fica a esperança de ver as datas confirmadas e os ingressos sendo vendidos. Vou deixar um video só para matar as saudades (do som e da cabeleira) e já entrar no clima do show....rs.

domingo, 7 de junho de 2009

HA HA HA, só dá anos 80!

A baladinha ontem foi ótima. Lógico, estar entre amigos é sempre maravilhoso. Mas como já previa, o som que animou a festa foi 85% hits dos anos 80.

Fomos para o Alibabar, na Vila Olímpia. Não conhecia a casa. É bacana. Mas o que mais me atraiu foi o fato de ter som ao vivo. Para mim, musica ao vivo faz toda a diferença. A banda, cujo nome eu nem sei, não era lá uma "Brastemp", mas do set list dos caras eu não posso reclamar. De Footloose a Rick Martin, os caras agradaram a gregos e troianos, ou pelo menos tentaram...rs.
Quem se lembra do filme? Lançado em 1984, nos EUA, Footloose, foi uma loucura. A molecada, enlouquecida com as musicas que fizeram o maior sucesso, se identificava com o rebelde roqueiro que só queria ouvir musica, dançar e se divertir. Como o personagem Ren MacCormack, ali brilhantemente representado pelo jovem Kavin Bacon em inicio de carreira, nós, jovens de um governo repressor, também não conseguíamos entender qual o problema em ser livre e feliz.
As canções do filme fizeram tanto sucesso que, duas delas, receberam indicações para os melhores premios do cinema mundial: Let's hear it for the boy, foi indicada ao Oscar, na de Melhor Canção Original e Footloose (musica tema do filme), ao Globo de Ouro, também na categoria de Melhor Canção Original.

O filme inteiro é bom. Mas alguns momentos, como a corrida de tratores e a famosa dança de Bacon no galpão, sempre merecerão um destaque especial. Sensacional! Ele chega alucinado no seu fusquinha amarelo e sai dançando para tentar extravasar. Ren estava angustiado por não compreender as regras impostas pelo pastor que impedia qualquer manifestação de diversão aos jovens da cidade. Para piorar a situação, ele está apaixonado pela filha do reverendo. Footloose é sem duvida um filme especial. Para quem nunca assistiu, aqui está a dica!

Mas o saudosismo não parou por ai não. Achei que estava louca quando ouvi os primeiros acordes de A Little Respect. Pensei comigo: estou louca ou isso é Erasure? Nossa, foi muito bom ouvir o som dessa dupla inglesa, que fez tanto sucesso nos anos 80, durante uma balada em uma casa chamada Alibabar...rs.

O Erasure nasceu em 1985 com a união de Vince Clarke (ex- Depeche Mode - outra banda maravilhosa que merece um post só para ela) e Andy Bell. Os caras emplacavam um sucesso atrás do outro. Quem não se lembra de Blue Savvanah Song ou Oh L'amour? Foi uma loucura. Eu adorava. Gostava tanto que fui ao show deles no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Agora, por favor, não pergunte o ano do show que ai já é querer demais da minha pobre memória! (rs)।
Porém a coisa não parou por ai. Teve muito mais anos 80 do que a gente possa pensar. Mas os outros, são sempre os mesmos. São hits de bandas como: Barão, Paralamas, Titãs, Hanoi- Hanoi e por ai vai. Nada que mereça um destaque como Footloose e Erasure, que são mais difíceis de se ouvir por ai, na noitada!
Seja como for, ouvir os anos 80 na balada é sempre muito bom!

sábado, 6 de junho de 2009

Rock in Rio 2011

Esqueci de falar sobre o Rock in Rio. Está pipocando em todas as agencias de noticias e veículos de comunicação em geral a possibilidade de termos mais uma edição do festival. Seria a quarta realizada no Brasil. Em todos os locais onde li a noticia, são mencionadas as mesmas "falas" do Medina, empresário criador do evento. Ele diz que a ideia inicial era realizar o festival em 2014, junto com a Copa, mas a prefeitura do Rio decidiu realiza-lo antes. Porem, o que mais me preocupa é ler que ele, o Medina, quer dedicar três noites ao pop rock, uma ao metal e outra ao indie. Segundo o empresário, cada noite conduzirá um estilo musical com várias tendas e atrações. "Costumo dizer que o Rock in Rio é mais do que um evento de música, é um projeto de comunicação que a cada edição cresce e ganha mais notoriedade", completa.

Não tive a felicidade de estar presente na primeira edição. Foi frustrante aos 13 anos de idade ter sido impedida pelos meus pais de ir ao que costumo chamar de O MELHOR FESTIVAL DE ROCK DE TODOS OS TEMPOS. A galera de Woodstock que me perdoe, mas essa é a minha opinião, é o que vivi, é o que eu gosto.

Pelo que entendi deve surgir uma nova cidade do rock. Ótimo! É isso mesmo que quero ver, pois nas versões posteriores os shows foram realizados no Maracanã. Tudo bem, foi emocionante estar lá. Lógico, afinal, a minha primeira vez no Maracanã foi para assistir, entre outras maravilhas, o show do Guns 'n Roses. Nossa, que noite!

Enfim, se em 1985 com toda aquela dificuldade o Medina fez tudo aquilo e conseguiu reunir em 10 dias de festival o que tinha de melhor no cenário roqueiro mundial, ele pode fazer igual e muito melhor agora. Ele pode sim trazer todo mundo de novo, pois, com exceção do Cazuza e do Freddie Mercury, estão todos vivos e na ativa. Recentemente tivemos por aqui Ozzy (que fez um show maravilhoso); Scorpions (também foi de chorar), entre outros... Ah! o próprio B52's que mencionei no post anterior.


Não sei, o que vcs acham? Talvez pela minha frustração em 85 eu ainda estou presa aqueles dias de janeiro e não consigo visualizar nada melhor daquilo que já foi feito. Pode ser sim, por não? Mas vamos torcer para que pelo menos o metal ganhe mais espaço, afinal, ter reservado para nós apenas uma noite do Rock in Rio IV, só pode ser piada....rs.
Só para matar as saudades!

Sisters of Mercy

E os anos 80 sempre presente! No post do dia 30/05, durante uma rápida viagem no tempo, mencionei duas bandas importantes do movimento gótico da década de 1980: The Mission e o The Sisters of Mercy. Hoje, dia 06/06, vejo no jornal que logo mais, às 22h, o The Sisters of Mercy, fará um show no Via Funchal. Incrível!
Queria tanto ir! Seria um sonho ver e ouvir os caras tocando ao vivo para mim canções como, por exemplo, Lucretia e Alice. Mas desta vez não vai dar. Primeiro porque tá caro - os ingresso vão de R$ 120 a R$ 200,00, muita grana, né? E segundo, porque terá a comemoração do aniversário de três queridos amigos, não dá para faltar!

Que maravilha tudo isso. Desde o ano passado tem tido vários shows de bandas que surgiram, ou se destacaram nos anos 80. Meu, teve B52's, da para acreditar? Também não fui... Nem preciso dizer que morri por não ter ido. Mas não dá para ir em todos os shows, mesmo amando isso como eu amo, os ingressos caros dificultam a nossa vida!
Aos que forem ao show, por favor, curtam muito por mim. Depois me contem como foi... quero saber tudo! Tenho certeza que será TUDO DE BOM!
Por hora é só. Depois conto como foi a festa! Sei que a minha noite também será otima. Estarei tomando varias cervejinhas entre amigos e é claro, com muita múscia. Não conheço a casa, mas rola musica ao vivo e se os caras da banda forem espertos, o set list deve ter muita coisa dos anos 80. Assim eu espero!
Beijocas!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Elas cantam Roberto

Quem assistiu "Elas cantam Roberto", exibido pela Globo na noite deste domingão? Queria ter assistido inteiro, mas infelizmente não consegui. Acabei me distraindo com outras coisas e quando me dei conta já era tarde. Peguei o finalzinhho. Mesmo assim, ainda dei sorte. Acho que peguei da Sandy em diante, não tenho certeza. Vi as apresentações da Hebe (linda), da Marília Gabriela e o grand finale, com a reunião de todas as Divas em volta do rei para cantar "Como é grande o meu amor por você".

Confira o set list do espetáculo:
http://www.clubedorei.com.br/news/detail.asp?iData=1134&iCat=1189&iChannel=1&nChannel=News

1- Você Não Sabe - Hebe
2- Canzone per Te - Luiza Possi e Zizi Possi
3- Proposta - Zizi Possi
4- Sua Estupidez - Alcione
5- Desabafo - Fafá de Belém
6- À Distância - Celine Imbert
7- Se Você Pensa - Daniela Mercury
8- Esqueça - Daniela Mercury e Wanderléa
9- Você Vai Ser O Meu Escândalo - Wanderléa
10- Nossa Canção - Rosemary
11- Todos Estão Surdos - Fernanda Abreu
12- As Curvas da Estrada de Santos - Paula Toller
13- 120...150... 200... km por Hora - Marília Pêra
14- Como Dois e Dois - Marina Lima
15- As Canções que Você Fez pra Mim - Sandy
16- Só Você Não Sabe – Mart´nália
17- Do Fundo do Meu Coração - Adriana Calcanhotto
18- Falando Sério - Cláudia Leitte
19- Não se Esqueça de Mim - Nana Caymmi
20- Força Estranha - Ana Carolina
21- Os Botões da Blusa - Ivete Sangalo
22- Olha - Ivete Sangalo
23- Emoções - Roberto Carlos
24- Como É Grande O Meu Amor Por Você - Roberto Carlos e Divas
25- É Preciso Saber Viver - Roberto Carlos e Divas

Não sei o critério usado na seleção das musicas apresentadas, mas acho que faltou coisas bem bacanas do tipo: Fera Ferida; Cama e Mesa; As Baleias, enfim... Jamais um evento em homenagem ao Rei vai ser completo, o repertório é grande e a escolha sempre será difícil.
O legal disso tudo foi a mistura de Divas. Tinha rainhas de vária praias, cantora atriz; cantora apresentadora; axezeras; cantoras de ópera, mãe e filha, enfim...bacana isso. Queria muito ter visto a apresentação da Celine Imbert, deve ter sido bonita. Qualquer hora vou procurar no You tube para ver.

Do pouco que vi acho que vale falar da interpretação de Ivete Zangalo, para Olha. Lindo! Musica e letra são um show a parte e ela também mandou muito bem. Todos sabem que não sou a fã numero 1 da bahiana, mas não posso negar que ela é porreta e a interpretação dela foi emocionante.

Bom, por hoje é só.

Beijocas e boa noite!

sábado, 30 de maio de 2009

Amigo DJ

Esta quinta foi bem bacana. Fomos num bar na Vila Madalena onde um amigo ia discotecar. Amigos reunidos, cerveja e música, muita música. Pode haver coisa melhor nessa vida? Se a conta ainda estiver cheia, pronto, a vida fica perfeita...rs.

Enfim, o amigo DJ curte mesmo é MPB, nada a ver comigo, que, como todos sabem, tenho uma pegada totalmente roqueira. Mas não importa qual a pegada da balada, musica é sempre musica e na companhia dos amigos fica ainda melhor.

Ahhhhh, mas o melhor da festa, como sempre, acontece do meio para o final. Casa mais vazia, agora só restam mesmo os amigos e ai é hora de rolar de tudo. E eu pergunto, qual o som faz a cabeça da rapaziada "fim de Festa"? Lógico, o som dos anos 80, é claro. Moçadinha e tiazinhas como eu se acabavam ao som de Música Urbana, do Capital Inicial, ou Timidez, do Biquini Cavadão. Eu ainda pedi Plebe e Ira, mas não rolou. Finis Africae, Zero e coisas do tipo nem me atrevi a pedir (rs). OK! Ok! não posso reclamar, eles tocaram coisas que me fizeram voltar ao tempo, e com um choppinho a mais então, a "viagem" foi maravilhosa.

Alguém se lembra o que aconteceu no cenário musical desse pais quando o Capital lançou Musica Urbana? A molecadinha da época, simplesmente enlouqueceu. O que era aquilo? Passava os dias em frente a TV na esperança de ver o videoclip deles (era assim que se chamava os videos naquela época), em um dos vários programas do genero que existiam na época. Quem se lembra do Sergio Tastaldi e o seu "Clip Trip", com o Capivara, na TV Gazeta? ou o Serginho Caffe apresentando o Programa Super Special na TV Bandeirantes? Nossa, era muito bom. Ambos os programas eram diários, um no inicio da noite e o na hora almoço, repectivamente. Nossa, mas o melhor de todos era o semanal Som Pop, apresentado pelo Kid Vinil na TV Cultura, era exibido aos domingos. Quem se lembra disso?



Foi no Super Special que vi e ouvi pela primeira vez Severina, do The Mission. O vocalista e guitarrista da banda, Wayne Hussey era integrante de uma outra importante banda inglesa da época, o The Sisters of Mercy. Alguém se lembra disso? Nossa, eu fiquei enlouquecida por eles, pelo Mission. Na época desse sucesso todo, os caras vieram para o Brasil e se apresentaram três dias no Projeto SP. Se eu fui? Não só fui, como fui os três dias e na ultima apresentação eu ainda arrastei o meu pai para a Barra Funda (a casa fica lá). Era uma tentativa de fazê-lo entender o que é o rock e assim amenizar a encheção de saco...rs. Lembro-me como se fosse hj a cara dele no meio daqueles malucos todos. Ele curtiu, mas dias depois voltou a neurose. Ok. sem problemas... faz parte!

Para matar as saudades, achei um trechinho do programa...


Affff, viajei de novo. Mas voltando ao evento do DJ amigo...Quando ouvi os primeiros acordes de Timidez, pirei. Nesse momento fechei meus olhos, comecei a cantar e fui para longe, bem longe. Quando me dei conta estava lá, em plena adolescência, chorando pelo primeiro amor perdido, pelo difícil convívio com os pais, etc. Enfim, como a gente sofre nessa fase da vida, misericórdia! tudo é o fim do mundo. Porém, depois que passa ficam as boas lembranças de um periodo que sofremos pro tudo, e pior, sem saber por que. Pena que só conseguimos compreender o quanto tudo isso é maravilhoso anos depois. Ai já era!

Acho que meu texto hj está um pouco confuso. Não esquentem, estou em casa, catracada com uma garrafa de Malbec, portanto, peço a todos, paciência...rs. Brincadeiras a parte, me deu uma vontade louca de sair escrevendo e assim eu fiz, amanhã dou uma olhada e, se for preciso, dou um jeito no texto para, pelo menos, deixa-lo com uma sequência mais lógica. Afinal, não quero enlouquecer ninguém. Quero apenas conversar, falar sobre música, música boa, pois isso é uma das melhores coisas da vida... Música, amigos e é claro.... Amor!

Antes de encerrar preciso dizer que acabei de achar um site muito bacana. Saudosismo total. Navegar por ele fará vc encontrar coisas do tipo Bala soft; boneca fofolete (aquela da caixinha de fósforos); Balas Caramelo Nestle; Jogo War e muito mais. Vale muito a pena! http://www.memorychips.com.br/index1.htm.


Agora vou mesmo!

Bjos e boa noite!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Finis Africae

Falar das principais bandas da época é fácil. Todos se lembram. Sempre tem uma musica ou outra que marcou uma fato, um momento. Mas o legal disso tudo é falar das bandas que não tiveram um apelo comercial tão grande. Eu gostava muito de uma, também de Brasília, chamada Finis Africae, alguém se lembra? Banda um hit só, deixou saudade com a sua Armadilha...


Armadilha

Andando entre cacos me sinto em pedaços
E até hoje não sei dizer se está tudo acabado
Mas não troquei minha boca fechada pelas suas palavras vazias
Você me fez envelhecer, um ano a cada dia
Você me fez cair outra vez, na minha armadilha

Chego em casa tarde e ninguém me vê
Não há nada errado em não saber que fazer
Mas não troquei minha boca fechada pelas suas palavras vazias
Você me fez envelhecer, um ano a cada diaVocê me fez cair outra vez, na minha armadilha

Tinha o vinil dos caras... Adorava! Tudo bem, eu confesso: fui fã de uma musica só, mas e daí? eu tava lá, vivi, curti e hoje tenho saudades!

Na época eu tinha descoberto, por acaso, uma loja de discos no Center Norte chamada Studio 13. Achava o máximo comprar discos lá. Os LPs vinham com um plástico protetor personalisado com a logomarca da loja. Meu vinil foi comprado lá.

O som dos caras era bom, mas não vingou. Também, convenhamos: não deve ser nada fácil tentar dividir o espaço Renato Russo; Cazuza & Frejat; Herbert Vianna e oútras feras dos anos 80. Nossa sem falar que ainda tinha o furação RPM, vixi...covardia!...rs

Mas saibam que existe um site do Finis Africa. Verdade, dei um Google para pegar a letra de Armadilha para colcoar aqui e achei o site. Fraquinho, mas ele existe. Se alguém quiser dar uma conferida... http://br.geocities.com/finis_br/

terça-feira, 19 de maio de 2009

Plebe Rude

Como eu estava lá, nos anos 80, isso me faz hoje uma mulher de 38 anos, portanto não sou mais uma adolescente. Isso significa que tenho que correr atrás do "prejuizo", ou seja, preciso trabalhar, trabalhar muito para dar conta do recado. Essa volta toda foi só para dizer que se não tem um texto novo todos os dias, é porque realmente não deu e não porque não quis. Mas como hoje "está dando", vamos deixar de conversa furada e ir direto ao ponto que interessa: a década de 80 (rs).
Aqui, nesse universo que criei para relembrar os bons momentos, não quero ter a obrigação de seguir uma ordem cronológica. Vou escrever sobre fatos e momentos de acordo com as minhas lembranças e saudades. Talvez as pessoas que viveram os anos 80 possam entender a paixão que tenho por esse periodo. Tudo aconteceu na década de 1980. O cenário cultural passava por uma imensa transformação nos quatro cantos do mundo e no Brasil não foi diferente. A principio queria focar a "nossa discussão" no Rock Brazuka dos anos 80, mas ao navegar por 10 minutos no google, mudei de ideia. O Brasil desse periodo é extremamente rico e suficiente para abastecer esse blog por um longo periodo, mas eu quero mais.

Voltando aquela discussão entre amigos, apesar de entender o ponto de vista de cada um deles, a minha opinião é muito clara: cultura e musicalmente falando, acho difícil haver um outro momento tão rico como aquele. Se pensarmos em termos de Brasil, o primeiro e mais importante ponto que temos para analisar é o contexto político da época. Estávamos em plena ditadura militar, repressão total. Tudo era proibido. Tudo bem que esse foi um periodo bastante difícil para artistas e jornalistas, porque se você for falar com o meu pai, um simples bancário, ele com certeza vai dizer: eu tenho saudade da época da ditadura. Ele tinha um bom emprego, dava conta de sustentar a família com tranquilidade, e, financeiramente falando, nunca esteve tão bem. Mas como estamos falando de cultura e música e não de economia....

Tudo que surgiu naquela época era bom. A cada dia Brasília nos presenteava com o surgimento de mais uma banda formada na capital federal. Uma das minhas bandas favoritas do eixo Brasilia - Rio - São Paulo, é a PLEBE RUDE. Com nove discos lançados, o primeiro e mais importante LP da banda foi "O CONCRETO JÁ RACHOU", lançado em 1984.

1 - Até Quando Esperar
2 - Proteção
3 - Johnny Vai À Guerra (Outra Vez)
4 - Minha Renda
5 - Sexo e Karatê
6 - Seu Jogo
7 - Brasília

O álbum de estréia com certeza foi um dos grandes acontecimentos na época. Arthur Dapieve, autor do livro BRock: o rock brasileiro dos anos 80 escreveu: “O Concreto já rachou é sério candidato a melhor disco da história do Rock Brasileiro.” e ele tinha razão, tanto que a banda levou um disco de ouro pelo trabalho. Com quatro musicas de cada lado, os jovens garotos acertaram em cheio. Letra e melodia formavam um casamento perfeito em cada uma das canções. Gosto do álbum todo, mas "Brasilia" é a minha preferida, porem, "Proteção" é uma importante canção que retrata bem o Brasil daquele período.
Mas não da para falar de Plebe Rude e do memorável álbum de estréia sem mencionar a famosa e inesquecivel "Até quando esperar". Perfeita!!!



O segundo álbum da banda chegou às lojas em 1987. Com o título NUNCA FOMOS TÃO BRASILEIROS, o disco saiu do formato mini e para felicidade dos fãs trazia 11 canções.

1 - Bravo Mundo Novo
2 - Nova Era Techno
3 - 48
4 - Não Tema
5 - Censura
6 - Nada
7 - Nunca Fomos Tão Brasileiros
8 - A Ida
9 - Consumo
10 - Códigos
11 - Mentiras Por Enquanto


De novo, um trabalho perfeito, bom do começo ao fim. No entanto os detaques ficaram por conta das musicas: A Ida; Bravo Mundo Novo e Censura.

Dica: no site http://www.pleberude.art.br/index2.htm, alem de conhecer a história da banda e de cada musica, é possivel ouvir as canções e eles ainda disponibilizaram letras e cifras. Vale a pena dar uma conferida!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Os anos 80 em discussão

A ideia desse Blog surgiu durante um encontro de amigos. Lá pelas tantas - e tantas cervejas - começou uma discussão sobre música. Um jovem de 25 anos que estava entre nós disse: nunca mais haverá um período tão rico, musicalmente falando, quanto a década de 1980. Com essa idade, convenhamos, ele não acompanhou muita coisa em tempo real. Um outro amigo, esse já na casa dos 30, concorda com a observação anterior. Porém, um terceiro colega, também na casa dos 30, disse que isso é muito relativo, pois cada geração falará a mesma coisa em relação a época por ela vivida. Depois desse sob som, o barraco estava armado. Todo mundo saiu falando, foi uma confusão. Óbvio, estávamos entre amigos, portanto, estamos falando de uma discussão saudável e totalmente pacífica...rs.

Acredito, sinceramente, que as duas observações estão corretas. Afinal, quem nunca ouviu o pai ou a mãe falando com saudades dos sucessos (musicais) da juventude deles? Isso nem tem o que discutir. Mas falando especificamente dos anos 80, o buraco é mais embaixo. Tudo bem, eu vivi os anos 80, eu estava lá, portanto, corro risco de estar defendendo a minha geração. É, pode ser. Mas na discussão em questão eu acho que vamos muito além disso. Enfim, o papo é longo. Mesmo porque, a década de 80 está mais viva do que nunca. A cada dia temos um CD / DVD de artistas da época sendo relançados ou artistas / bandas tentando resgatar suas carreiras, enfim. Seja como for, é muito difícil passar batido pelos anos 80.

O tal encontro aconteceu há mais um mês e eu até hoje não parei de pensar no assunto. Ai então pintou a ideia de criar um Blog para discutir o cenário musical dos anos 80. Sei que será difícil nos mantermos focados na música, então vamos falar de arte & cultura em geral.

A idéia aqui é levantar a discussão: o que os anos 80 representam para você? Vamos trocar figurinhas sobre as bandas, os shows, os discos lançados na época. Enfim, vamos resgatar toda uma geração. Vamos relembrar momentos importantes das nossas vidas. Acho que vai ser muito bom.

AH! outro ponto importante. Foi nos anos 80 que aconteceu um dos maiores festivais de rock de todos os tempos, o Rock in Rio. O que foi aquele festival, meu Deus! Até hoje não consegui me perdoar por ter apenas 14 anos na época e ter sido impedida pelos meus pais de ir para a cidade do Rock.

Toquei no assunto, pois um amigo me disse que ouviu um zum zum de que haverá uma nova edição do Rock in Rio em 2010. Se isso se confirmar, temos que promover uma campanha para que os organizadores tragam nomes que realmente mereçam fazer parte de um festival de Rock. A maioria das bandas que vieram em 85 ainda estão na ativa. Para mim, eles poderiam repetir os nomes do metal de 85 e acrescentar bandas como Metallica e Kiss que não viram na primeira vez.